Saúde
Publicado em 30/01/2025 - 11h43min
Casos prováveis de dengue aumentam em Alagoas
Comentários (0)
+ -
Foto: Reprodução
Casos prováveis de dengue aumentam em Alagoas
O número de casos prováveis de dengue em Alagoas teve um aumento significativo nas primeiras semanas de 2025. De acordo com a Superintendência de Vigilância e Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), as notificações passaram de 57, registradas nas duas primeiras semanas do ano, para 190 ao final da quarta semana.

A superintendente de vigilância e controle de doenças da Sesau, Waldinéa Silva, explicou que apesar dos números representarem uma diminuição de 5,94% em relação ao mesmo período do ano passado, os cuidados com a prevenção da dengue devem ser reforçados.

“Com o aumento no volume de chuvas, existe uma tendência de crescimento no número de casos de infecções por dengue. Por isso é importante que os cuidados contra os criadouros do mosquito sejam reforçados”, destacou Waldinéa.

Ela ressaltou que o trabalho dos agentes de endemias é fundamental para evitar a proliferação dos focos do vetor. Uma das medidas importantes é evitar a água parada, utilizada pelos mosquitos para se reproduzir. “Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes são providências simples que podem garantir a segurança e bem estar de todos”, reforçou a superintendente.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. Sendo uma doença febril, ela tem se mostrado de grande importância na saúde pública nos últimos anos. O vírus dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).


“O apoio da população alagoana tem surtido efeito positivo, e não podemos baixar a guarda e continuaremos trabalhando ativamente neste combate contra o mosquito, em que o maior intuito é evitar o aumento de casos de dengue em Alagoas, bem como as hospitalizações e os óbitos”, frisou o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda.
(Assessoria)
Gostou! Então compartilhe sua opinião.
Nenhum comentário cadastrado.
Seja o(a) primeiro(a) a comentar.