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Podcast ‘Fala Aí, Cesmac’ debate redes sociais e saúde mental de adolescentes
O trabalho realizado pelo curso de Psicologia da Faculdade Cesmac do Agreste vem ganhando destaque dentro e fora do Campus da melhor Instituição de Ensino Superior privada do interior alagoano.
Devido a toda essa prestação de serviços com a sociedade, o coordenador do curso de Psicologia, o professor mestre Luiz Geraldo Rodrigues, e o discente João Paulo Holanda foram convidados para um bate-papo especial no “Fala Aí, Cesmac”, o maior podcast educacional do Estado de Alagoas, que chega a sua sétima temporada.
Tendo como hosts desse projeto a coordenadora de Marketing do Cesmac, Águida Feitosa, e pelo pró-reitor de Gestão e Planejamento, João Sampaio Neto, foram debatidos os principais impactos das redes sociais para a saúde mental dos adolescentes e a atuação da Psicologia como agente orientador nos desafios enfrentados pela família, pela sociedade e pela escola nesta nova realidade enfrentada na atualidade.
De acordo com o professor Luiz Geraldo Rodrigues, o uso desenfreado da televisão durante as refeições foi o que desencadeou o distanciamento familiar, ocasionando na falta de diálogo e na divisão entre eles dentro do próprio ambiente.
“Essa questão da rede que a gente fala muito hoje começou com a questão da televisão. Ela começou a dividir a casa. Então, ela você quer almoçar diante da televisão, quer tomar o café da manhã em frente a ela e cada um vai começando a sair desse núcleo, que era onde você conversava, onde discutia, onde colocava as questões do dia a dia. Foi a partir daí que as famílias começaram a se dividir”, apontou o coordenador do Curso de Psicologia, Luiz Geraldo Rodrigues.
Pais cada vez mais jovens foi outro ponto destacado durante o bate-papo e o consequente uso dos smartphones como ferramenta para prender a atenção dos filhos(as).
“São pessoas que estão se tornando pais cada vez mais jovens. Eles vivenciaram enquanto juventude, enquanto adolescência essa era tecnológica e, consequentemente, acabam criando os filhos dentro dessa mesma perspectiva. A babá acaba sendo o celular e na hora da refeição, por exemplo, para a criança não fazer uma ‘birra’, o aparelho é colocado para acompanhar esse momento que deveria ser de troca de experiência e de firmamento entre pais e filhos”, destacou o aluno João Paulo Holanda.