Saúde
Publicado em 13/09/2024 - 17h09min
Paciente salvo pelo Hospital Metropolitano de Alagoas após sofrer AVC agradece assistência da equipe
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Foto: Reprodução
Paciente salvo pelo Hospital Metropolitano de Alagoas após sofrer AVC agradece assistência da equipe
No último dia 2 de setembro, o socorrista Ronaldo Duarte, de 58 anos, viveu um momento crítico em sua vida, ao sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, enquanto estava em casa, com três amigos, em Rio Largo. O quadro de saúde exigiu uma rápida e eficaz intervenção médica e, com isso, ele foi encaminhado ao Hospital Ib Gatto Falcão, mas, a complexidade de seu estado de saúde, exigiu uma transferência para o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, que dispõe da Unidade de AVC, vinculada ao Programa AVC Dá Sinais, implantado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). 

Por meio do AVC Dá Sinais, os casos da doença, conhecida popularmente como derrame, são identificados e tratados rapidamente. A Unidade de AVC do HMA é equipada com tecnologia de ponta e uma equipe especializada, que desempenha um papel crucial na recuperação de pacientes como Ronaldo Duarte.

“Estou imensamente agradecido a toda a equipe do Hospital Metropolitano de Alagoas. Eles não apenas salvaram minha vida, mas também me proporcionaram uma chance real de recuperação. A assistência que recebi aqui foi fundamental para estar vivo e a reabilitação vem me proporcionando voltar a ter uma qualidade de vida melhor,” relatou o paciente. 

Papel da reabilitação

A fisioterapeuta do HMA, Sameya Maia, destacou a importância da reabilitação no processo de recuperação de pacientes com AVC. “O tratamento não termina com a estabilização inicial do paciente. A reabilitação é essencial para recuperar funções e promover a independência. No caso do Ronaldo Duarte, a fisioterapia tem sido crucial para restaurar o controle motor e a capacidade funcional. A progressão que ele fez é um testemunho do impacto positivo que a reabilitação pode ter”, frisou.

Ela explicou que a Unidade de AVC do HMA é composta por uma equipe multidisciplinar responsável pela reabilitação do paciente. Além de fisioterapeutas, o serviço conta com terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, cada um atuando na sua área e, em conjunto, reabilitando os pacientes e devolvendo-os à sociedade, sem sequelas ou com o mínimo delas.

Evolução do paciente

O médico Dárgaro Mauricio, responsável pelo acompanhamento clínico de Ronaldo Duarte, explicou que ele evolui satisfatoriamente.

“Quando Ronaldo chegou ao Hospital Metropolitano, estava bastante debilitado, sem controle de tronco e sem interação significativa. No entanto, com a combinação de cuidados intensivos e a fisioterapia contínua, vimos uma melhora notável. Hoje, Ronaldo já consegue sentar, se comunicar e até realizar algumas atividades físicas dentro de suas limitações. Isso é um reflexo do trabalho árduo de toda a equipe e da determinação do próprio Ronaldo”, salientou o especialista.

De acordo com o médico, a Unidade de AVC do HMA é especializada em pacientes com sintomas neurológicos agudos, sobretudo o AVC, e atende pacientes com acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como foi o caso do paciente Ronaldo Duarte. Credenciada no Programa AVC Dá Sinais, é uma das principais do Estado e atua na reabilitação dos pacientes, tanto na fase aguda, como na sub-aguda e na crônica. Para isso, conta ainda com o Ambulatório Pós-AVC, que dá continuidade ao tratamento e reabilitação.

“A jornada de recuperação de Ronaldo Duarte ilustra a importância do tratamento especializado e da reabilitação no processo de recuperação após um AVC. O tratamento em uma Unidade de AVC reduz a mortalidade e influencia diretamente no resultado funcional dos pacientes. O trabalho da equipe do Hospital Metropolitano de Alagoas é completamente voltado para o atendimento do AVC de forma integral, desde admissão, tratamento agudo, investigação etiológica e reabilitação. Em três anos do Programa AVC Dá Sinais, foram 1.500 pacientes com AVC atendidos só neste serviço. Esse trabalho tem sido essencial para transformar uma situação grave e crítica, em histórias de esperança e superação”, acrescentou a coordenadora da Unidade de AVC do HMA, neurologista Rebeca Teixeira. 
(Assessoria)
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