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Inscrições abertas até 2 de julho: Edital Arqueologia Viva
A arqueologia como instrumento de transformação, conexão e desenvolvimento social. Com esse olhar, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), lançou na última segunda-feira (2) o edital Arqueologia Viva. A chamada pública integra o Programa Nacional de Socialização do Patrimônio Arqueológico e vai selecionar até 15 propostas com foco na gestão, valorização e difusão do patrimônio arqueológico brasileiro.
Durante a cerimônia de lançamento, o presidente do Iphan, Leandro Grass, destacou que a arqueologia vai além da memória e da história: “Temos testemunhado, em várias partes do Brasil, como as comunidades têm se apropriado de seus patrimônios arqueológicos, e isso é revolução. Revolução no modo de vida, na economia local, na educação de crianças e adolescentes”, afirmou.
Com investimento total de R$ 2,5 milhões, o edital incentiva ações voltadas à educação patrimonial, turismo arqueológico sustentável, economia criativa e inclusão social. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de julho, pelo site do Iphan (clique aqui para acessar). O resultado final será divulgado em 22 de setembro de 2025.
A diretora do CNA, Jeanne Crespo, ressaltou que a arqueologia deve ser compreendida como uma ciência do presente, voltada para as relações sociais. “Queremos aproximar a arqueologia da sociedade, com uma linguagem mais acessível e democrática, promovendo sua apropriação popular e social”, pontuou.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas de Alagoas, Mellina Freitas, também reforçou a importância da iniciativa.“Participar do Edital Arqueologia Viva é uma oportunidade para que instituições e comunidades contribuam ativamente com a valorização do nosso patrimônio. A cultura se fortalece quando os bens arqueológicos deixam de ser apenas objetos de estudo e passam a fazer parte da vida das pessoas”, destacou.
Podem participar organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, com experiência comprovada em ações voltadas ao patrimônio cultural, especialmente arqueológico, que estejam com documentação regular em âmbito jurídico, fiscal e técnico. Os critérios de avaliação consideram a qualidade técnica do projeto, protagonismo comunitário, impacto cultural e social, inovação, acessibilidade e viabilidade de execução.