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Justiça torna réus dirigentes de torcidas de AL por organização criminosa
Nos últimos anos, Alagoas tem enfrentado um problema crescente com a violência das torcidas organizadas. A Justiça do Estado recentemente levou 11 dirigentes de torcidas para o banco dos réus por organização criminosa. A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) desencadeou uma operação inédita para coibir o crime, alcançando os acusados.
As torcidas organizadas do CSA e do CRB se encontravam para assistir aos jogos no Estádio Rei Pelé. Segundo as investigações, dentro do estádio, praticamente não havia confusão. A violência acontecia do lado de fora, com qualquer pessoa vestindo a camisa de um dos times como alvo. Para combater este tipo de crime, a polícia e o Ministério Público mudaram a forma de agir.
Um dos casos mais chocantes foi o de Pedro Lúcio dos Santos, conhecido como “Peu”. Após um jogo em maio de 2023, Peu foi atacado por 12 homens da torcida do CRB. Espancado com pedras, paus e barras de ferro, ele morreu três dias depois.
Este mês, a Justiça aceitou a denúncia e manteve 15 prisões. Os presos, que incluíam presidentes e vice-presidentes das torcidas organizadas, se tornaram réus por organização criminosa, uso indevido de símbolos oficiais e associação para o tráfico. As torcidas do CRB e do CSA também foram proibidas de vender produtos e entrar no estádio.